domingo, 28 de fevereiro de 2010

2001: As Raizes do Real no Imaginário.


  • As cenas iniciais do filme "2001: Uma Odisséia no Espaço" denotam uma estreita ligação entre o real e o imaginário, se é que existe uma distinção entre eles.
  • Dispensando qualquer verbalização, Amigo da Lua (homem das cavernas) fita o osso de um animal e percebe que esse pode ser usado como uma arma.
  • No filme aparentemente essa percepção foi transmitida pelo monolito, implantado no centro da aldeia por uma civilização extraterrena. Até então a tribo de Amigo da Lua estava fadada à extinção por sua limitação em consiguir alimentos e em proteger sua escassa reserva de água.
  • A genialidade de Arthur C. Clarke e Satanley Kubric, autores do livro e filme estimulam o imaginário daqueles que apreciam a sua criação.
  • Para sobreviver nossa espécie precisou se apropriar do uso de armas e tecnologia, sem elas teríamos nos extinguido, antes mesmo de termos saido das cavernas, por outro lado o uso indiscriminado dessas, milhares de anos depois novamente nos colocaria novamente à beira da extinção.
  • Após cumprir seu papel, de instigar o homem ao uso das armas e tecnologia, para sua sobrevivência, o monolito desaparece e só no ano 2001 d.C. é reencontrado na lua.
  • A civilização que o construiu sabia que quando o homem tivesse tecnologia o suficiente para chegar às estrelas, também deteria a poder suficiente que poderia levá-lo à extinção, assim novamente o monolito entraria em ação, dessa vez através de David Bowman, que retornaria à terra como um feto, dessa vez com um imaginário constituído para criar novos rumos ao uso de nossa tecnologia.
  • O livro e o fime nos mostra dois passos de nossa escalada no processo de evolução: em um primeiro momento precisamos de tecnologia e armamentos para garantir a nossa sobrevivência, e em um segundo ou damos um novo direcionamento ao uso dessa tecnologia que criamos ou devido ao que ela pode nos propiciar seremos levados à extinção.
  • Fontes:
  • 2001: Uma Odisséia no Espaço
  • Direção: Satanley Kubric, 1968
  • Clarke, Arthur C., 2001: Uma Odisséia no Espaço, 1968.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Palavras e tempo.


O nosso mundo é movido pelas palavras,
sejam elas verbalizadas ou escritas,
mas nossas palavras só têm sentido
quando são condizentes com as atitudes.
Palavras que não condizem com as atitudes
são palavras desperdiças
que se perdem no tempo.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

As Raízes do Real no Imaginário.

Haveria alguém por traz da máscara
na busca do real?
Ou a moça está projetando seu imaginário
na máscara?
É uma cena real
projetando a busca de um imaginário?
Ou uma cena imaginária
projetada por um pensamento real?
Real ou imaginário?
Imaginário ou real?

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

O mundo à nossa volta.


O mundo à nossa volta
nada mais é do que um reflexo
daquilo que nós somos,
nós o tratamos como nós nos tratamos,
gostamos dele na mesma proporção
que gostamos de nós mesmos,
um mundo melhor só será possivel
se na mesma proporção
nos tornarmos seres melhores.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Faz parte da ordem.


Ah! mas faz parte da ordem
uma certa desordem,
só tem-se que tomar cuidado
com os extremos,
seja da ordem ou da desordem,
ambos igualmente patológicos,
logo ordem extrema é sinônimo de
algum tipo de desordem,
também extrema.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Amar.


A principal pessoa que deve
te amar é aquela que você vê
todos os dias
refletida no espelho,
se você se sentir amado(a)
por essa pessoa
não terá dificuldades
em encontrar
outras que o(a) amem.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

As Melhores Pessoas.


As melhores pessoas
não são as mais poderosas,
as mais belas,
nem as mais inteligentes,
de fato as melhores
são aquelas que mais se importam.